Sussurra-o ao meu ouvido,
Em segredo.
Abraça-me e diz-me
O que eu quero ouvir.
Beija-me!
Como se não houvesse amanhã
E nada mais importasse à nossa volta,
Como se tivéssemos todo o tempo,
E como se o nosso desejo não se esgotasse
Nas palavras que nunca dissemos
Mas que adivinhamos
Em cada novo verso,
E que sonhamos ouvir.
(Vera Silva - www.luso-poemas.net)

Este não foi o poema que eu escrevi. Foi o poema que eu senti, que eu pensei, e que alguém, antes de mim, encontrou as palavras ideais para o compor. E se utilizei a palavra compor e não escrever, não foi por acaso.
Para mim, quando um poema é bom, traz uma melodia consigo. Uma melodia que ninguém consegue descrever, que varia de pessoa para pessoa, mas que nos toca de um modo particular.
E este poema, de uma pessoa que não conheço, fez soar em mim uma melodia triste... Até porque relembrei, com vergonha, que nunca ninguém me fez um poema...
Para mim, quando um poema é bom, traz uma melodia consigo. Uma melodia que ninguém consegue descrever, que varia de pessoa para pessoa, mas que nos toca de um modo particular.
E este poema, de uma pessoa que não conheço, fez soar em mim uma melodia triste... Até porque relembrei, com vergonha, que nunca ninguém me fez um poema...